As chuvas e inundações que assolam a Bolívia por semanas e deixaram 59 pessoas mortas, mais de 59.800 famílias desabrigadas e 108 mil carcaças.
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| Foto: Hernán Virgem |
O ministro da Defesa boliviano Ruben Saavedra disse a agência estatal ABI números de pessoas mortas e famílias afetadas pelas enchentes que atingiram principalmente a fronteira com a região amazônica do Brasil Beni.
"Em suma, as famílias afetadas totalizou 59.800, perderam suas vidas devido a circunstâncias causadas por chuvas 59 pessoas", Saavedra, que acompanhou esta manhã o presidente Evo Morales na entrega de barcos para resgatar o gado na aldeia disse Beni Yacuma Santa Ana.
Enquanto isso, o presidente da Federação da Pecuária Beni, Mario Hurtado, disse à imprensa local que mais de 108 mil bovinos morreram e meio milhão de animais estão em risco por causa das inundações na região.
Ele acrescentou que as perdas para os agricultores vão ultrapassar US $ 65 milhões.
Ao fornecer barcos para salvar o gado, Morales expressou preocupação hoje porque, segundo ele, as chuvas e inundações deste ano são mais fortes do que as que ocorreram em seus primeiros três anos como presidente da Bolívia.
"O que está acontecendo, especialmente no departamento de Beni é algo nunca visto na história da Bolívia", disse ele.
Ele reiterou o seu apelo para que as pessoas afetadas pelas enchentes é feito seguro antes de arriscar suas vidas para salvar a sua propriedade e confirmou o apoio do Governo para o sector pecuário.
De acordo com um relatório oficial, a Bolívia está recebendo ajuda da Argentina, Brasil, Colômbia, Espanha, Reino Unido, Peru e agências das Nações Unidas, tais como o Banco Interamericano de Desenvolvimento e do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), bem como as empresas privadas companhia de petróleo espanhola Repsol.
O ministro disse que Saavedra tem 450 toneladas de ajuda humanitária para as vítimas e desse número, 230 toneladas foram atribuídos a Beni.
Fonte: EFE
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